Em
2018, alunos da educação infantil (creche e pré-escola) e do 1º ao 9º ano
(ensino fundamental) terão seus currículos adaptados de acordo com as
competências estabelecidas nas diversas áreas do conhecimento, como matemática,
língua portuguesa e geografia.
Entre
as principais mudanças na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) está a
obrigatoriedade de se concluir a alfabetização até o 2º ano e a inclusão de
critérios específicos para ensino religioso. As discussões sobre orientação
sexual e ideologia de gênero ficaram de fora da última versão do texto.
O
documento, previsto na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases Educacionais
(LDB), é um modelo de conhecimentos obrigatórios que deverá ser seguido pelas
redes de ensino estaduais e municipais. O mesmo vale para instituições
privadas.
De
acordo com o professor da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em
educação, Célio Cunha, a decisão do Ministério da Educação (MEC) de incorporar
o ensino religioso à última versão da Base Nacional Comum Curricular é válida
apenas se houver espaço para se falar das diferentes crenças.
A
polêmica foi bastante discutida ao longo do ano de 2017,se baseando na última
versão da base apresentada pelo Ministério da Educação (MEC). Conforme as
orientações da Lei de Diretrizes e Bases, é obrigatórioa oferta da aula nas
escolas públicas, mas, é facultativa a presença dos alunos na disciplina.
De
acordo com o MEC, a Base Nacional pode contribuir para melhoria do desempenho
dos alunos brasileiros, já que define com precisão “as competências e os
conteúdos essenciais para o desenvolvimento em sala de aula”. A pasta mostrou
ainda que a elaboração da BNCC durou quatro anos, sendo realizados 27
seminários estaduais em todo o país com mais de 9 mil participantes. O
documento relativo ao ensino médio só deve ser discutido a partir de 2018.
Fonte:diariodepernambuco