A
Justiça concedeu a execução de 67 ações trabalhistas contra a Prefeitura de
Campo Maior para pagamento de precatórios referentes a salários atrasados
deixados na gestão do ex-prefeito João Félix. O montante que será retirado das
contas do município já soma R$ 1,5 milhão (um milhão e meio de reais).
As
ações são precatórios de cobrança de proventos, ou seja, salários atrasados
oriundos do período de 2008 a 2012, na época do segundo mandato do ex-prefeito
João Félix.
De
acordo com a Procuradoria Geral do Município, há cobranças de até nove meses de
salários atrasados de servidores efetivos da Prefeitura de Campo Maior
chegando, em um só caso, a gerar uma indenização de R$ 34 mil.
Essas
ações já foram transitadas em julgado, o que impede a Procuradoria do Município
de recorrer, restando apenas a ordem de execução, ou seja, de seqüestro de
verbas públicas para pagamento.
A
Justiça também executou a ordem de pagamento (seqüestro de verbas públicas), no
valor de R$ 245.249,76 a favor de um posto de gasolina que era fornecedor da
Prefeitura de Campo Maior quando João Félix comandava a gestão municipal. Como
o ex-prefeito não pagou o fornecimento, foi gerada uma ação judicial.
O
prefeito Professor Ribinha classifica como preocupante o montante de ações
judiciais geradas a partir do não pagamento de salários de servidores efetivos
do município, já que o seqüestro desse valor de R$ 1,5 milhão (um milhão e meio
de reais), impede novos investimentos no município e compromete as finanças da
gestão no planejamento feito para o pagamento de folha de servidores.
Ascom